TRIBUTAÇÃO SOBRE INVESTIMENTOS: PODER POLÍTICO E DEPENDÊNCIA
Entenda porque o aumento de impostos sobre investimentos vai além da economia. Descubra como essa política afeta sua liberdade financeira, o crescimento das cidades e o equilíbrio entre Estado e cidadão.
Cássio Wilborn
10/11/20253 min read


O governo quer te desincentivar a investir?
Nos últimos tempos, temos visto o governo buscar novas formas de criar impostos sobre investimentos. A justificativa oficial é quase sempre a mesma: “é preciso cobrar mais de quem ganha mais”... e aqui já está o primeiro erro: Nem sempre quem investe é quem ganha mais. Quem investe é, na verdade, aquele que se organiza melhor financeiramente!
Mas, vamos entrar no jogo: à primeira vista, parece justo cobrar mais de quem consegue fazer mais dinheiro. Mas quando olhamos com mais atenção, o problema vai muito além do valor dos tributos -> o verdadeiro desafio está no destino do dinheiro arrecadado.
O problema não é pagar imposto ... é o que fazem com o dinheiro arrecadado
É fato que poucos brasileiros se opõem a contribuir para o bem coletivo. Somos um povo muito engajado nessa causa. O problema é que, na prática, o retorno é quase invisível.
Enquanto os impostos aumentam, a infraestrutura continua precária, as cidades mal planejadas e os serviços públicos sem eficiência.
Seria muito mais fácil aceitar a cobrança de impostos se houvesse transparência real e eficiência na gestão dos recursos.
Infelizmente, o que se vê é justamente o contrário: o dinheiro arrecadado é frequentemente usado de forma desorganizada, ineficiente e, na maioria das vezes, politicamente orientada... quando na verdade o seu destino deveria ser orientado de forma técnica, pensando em qualidade de vida para as cidades e sua população.
Quando o governo desestimula o investimento ... propositalmente
Além da má gestão de recursos, existe um segundo efeito colateral ta alta cobrança de impostos: o desincentivo ao investimento.
Quando o cidadão percebe que parte significativa dos lucros obtidos será confiscada por tributos, sem ao menos um retorno palpável, é normal que ele se incline a não invetir...
"Afinal, por que investir, correr riscos, se privar no presente e buscar independência financeira se o sistema parece projetado para punir quem tenta crescer?"
Esse ciclo gera um resultado preocupante: quanto menos as pessoas investem, mais elas dependem do Estado...
... E quanto mais dependentes do Estado, mais vulneráveis ao controle político!
A dependência como ferramenta de poder
Não é exagero algum afirmar que a dependência da população é conveniente para quem governa. Na verdade, é algo lógico!
Um povo que depende do Estado para tudo (renda, gás, transporte...) é um povo muito mais fácil de manipular.
Criou-se um mecanismo silencioso, mas extremamente eficaz: em vez de empoderar o cidadão, de criar maneiras de torná-lo próspero e autossuficiente, o sistema o mantém refém da máquina pública.
Aqui se encaixa perfeitamente a parábola da galinha depenada: "Por mais que você a machuque e a humilhe, ao oferecer um pouco de comida, ela irá te seguir".
Resolver a dívida do Brasil é simples (em teoria)
Economicamente falando, resolver o problema fiscal do Brasil não exige fórmulas mágicas e pode ter certeza de que todo governante sabia e sabe exatamente o caminho: gastar menos e gerir melhor.
Mas esse nunca foi o objetivo.
Ao contrário, os governos continuam aumentando gastos, criando novos cargos e programas populistas, buscando no bolso do contribuinte o equilíbrio que deveriam encontrar na própria gestão.
Liberdade financeira é também liberdade política
Tributar investimentos em excesso não é apenas uma questão econômica, é uma questão de liberdade.
Quando o Estado retira os incentivos para que o cidadão invista, ele limita não apenas o crescimento individual, mas também o potencial coletivo de uma nação.
Se o governo resolvesse trabalhar com o objetivo de tornar sua população independente financeiramente, programas ineficientes como o de aposentadoria não precisariam existir, pois o próprio cidadão poderia construir sua própria aposentadoria.
A verdadeira independência de um povo começa quando ele entende que não precisa depender do Estado.
E talvez seja justamente por isso que tantos governos prefiram manter o cidadão longe do conhecimento adequado, dos investimentos: porque um povo financeiramente livre é também um povo politicamente livre.
Texto de
Cássio Wilborn
Acredito que é possível construir cidades melhores, lugares onde viver signifique ter qualidade de vida e bem-estar! É possível superar o cenário político que tantas vezes abandona nossas cidades e, sim, é possível progredir. Mas para isso, é preciso compreender que o verdadeiro motor da mudança está muito mais na própria população."


