DÍVIDA PÚBLICA X CIDADES
A dívida do Brasil pesa no bolso de todos os habitantes.
Cássio Wilborn
8/16/20253 min read


A Dívida do Brasil e o Futuro das Nossas Cidades
Quando falamos sobre a dívida pública do Brasil, muitos acreditam que é um problema distante, algo que acontece apenas dentro dos gabinetes de Brasília. Mas a realidade é outra: a dívida do país afeta diretamente a vida de cada cidadão, seja ele rico ou pobre e, consequentemente, o futuro das nossas cidades.
O peso que todos carregamos
Quando o governo gasta mais do que arrecada, ele precisa buscar recursos por meio de empréstimos. Essa conta não fica apenas nos cofres públicos: ela se reflete em mais impostos, inflação, e serviços públicos precários.
Esse é um outro grande problema que enfrentamos no Brasil. Apesar dos recordes de arrecação, os serviços públicos não são de qualidade. E isso não significa que o Governo não investe em serviço, significa que investe mal, sem um plano estruturado e sem análise da eficiência do seu investimento. Não é o valor investido que importa, mas sim a qualidade com que é feito.
Em outras palavras, o peso da dívida chega até o nosso dia a dia. Ele está na fila do hospital, na escola sem estrutura, no asfalto mal executado e no transporte público ineficiente.
Cidades engessadas pela crise
As cidades só conseguem se desenvolver quando as pessoas prosperam. Elas que são realmente responsáveis por "fazer" uma cidade. Uma população com boa renda, oportunidades e capacidade de investir é a base para o progresso urbano.
Porém, quando a economia está travada, as famílias com orçamento apertado e o poder de compra em queda, as cidades também ficam engessadas. O desenvolvimento urbano deixa de acontecer porque falta energia e condições financeiras para movimentar a roda da economia.
Muito além de esquerda ou direita
O Brasil precisa ir além da velha polarização política. Não se trata apenas de escolher um lado, mas de repensar o modelo de desenvolvimento nacional.
É necessário alguém, ou um projeto coletivo, disposto a enfrentar a impopularidade de medidas duras, que corte privilégios, reduza gastos, valorize o trabalho, a educação de verdade e priorize investimentos de longo prazo. Medidas que, em um primeiro momento, são sim, bastante “amargas”, mas que direcionam para um futuro mais sólido a todos.
O verdadeiro benefício
É preciso compreender que benefícios reais não nascem de promessas políticas imediatistas, mas da capacidade das pessoas de crescer, empreender e inovar em um ambiente saudável. O maior benefício que qualquer pessoa pode ter é um cenário que viabilize ela ser independente!!
Quando o país cria as condições certas, com equilíbrio fiscal, estabilidade econômica, educação de qualidade, mérito ao trabalho e planejamento urbano, cada cidadão pode construir seus próprios benefícios. E é assim que se formam cidades mais fortes, dinâmicas e com qualidade de vida.
Momento de reflexão
O Brasil só terá cidades melhores quando compreender que a responsabilidade é compartilhada. A dívida pública é sim, um problema do governo, mas é também um reflexo da forma como a sociedade encara o cenário político. O governo busca fazer aquile que a população quer, na sua maioria, pensando em agradar para uma reeleição. Sendo assim, é preciso que a própria população passe a cobrar também por um método de governo diferente!
Mais do que cobrar soluções, precisamos estar preparados para entender que o progresso exige escolhas difíceis hoje para colhermos frutos amanhã. Não basta cobrar uma solução. É necessário ser e participar dessa solução.
Texto de
Cássio Wilborn


