ÉPRECISO PARAR DE REMAR EM DIREÇÕES OPOSTAS

A solução para o desenvolvimento de uma nação nunca foi o embate de “um contra o outro”

Cássio Wilborn

8/6/20252 min read

🚣‍♂️ O Brasil precisa parar de remar em direções opostas

No atual cenário brasileiro, muitas vezes, parece que estamos todos em um grande barco, mas metade rema para um lado, e a outra metade, para o lado oposto.

Essa simples metáfora representa bem o cenário político, econômico e social que enfrentamos: um Brasil dividido entre "nós" e "eles". De um lado, políticas públicas populistas que tentam "proteger" os mais vulneráveis. De outro, um setor produtivo sufocado por impostos e burocracias, sendo frequentemente demonizado como vilão.

Mas será que precisa mesmo ser assim?

Ajudar um não significa destruir o outro

Existe uma passagem atribuída ao ex-presidente dos EUA, Abraham Lincoln, que resume muito bem essa reflexão:

"Não podemos fortalecer o fraco enfraquecendo o forte.
Não podemos ajudar o assalariado prejudicando o pagador de salário.
Não podemos ajudar os pobres destruindo os ricos.
Não podemos ajudar ninguém permanentemente fazendo por eles o que eles poderiam e deveriam fazer por si mesmos."


O Brasil insiste em tentar resolver problemas estruturais com medidas paliativas que só agravam uma polarização. O que temos visto é um Estado que cobra muito caro e entrega muito pouco.

É praticamente um telefone sem fio: O Estado se responsabiliza por ser o "sistema" que faz a coleta de recursos daqueles que mais geram riquezas e levar até os mais necessitados. Porém, quanto mais etapas é preciso atravessar, mais recursos são perdidos pelo caminho.

Isso não resolve o problema dos pobres e ainda afasta os que podem gerar oportunidades.

Não existe país forte com economia fraca

A verdadeira justiça social que tanto se almeja não se constrói com políticas que penalizam quem empreende, gera empregos ou tenta crescer dentro da legalidade. Pelo contrário: fortalecer quem produz é uma forma inteligente de fortalecer toda a sociedade.

Cidades bem planejadas, com gestão pública eficiente, não precisam escolher entre "crescimento econômico" e "justiça social". Essas duas frentes andam juntas.

Uma cidade (e um país) funciona quando:

-> Há incentivos reais para quem quer trabalhar e empreender;

-> Os recursos públicos são bem aplicados em serviços essenciais;

-> O cidadão é tratado com respeito, não como inimigo;

-> O Estado apoia quem precisa, mas sem criar dependência permanente.

O "nós contra eles" é um atalho para a estagnação

É hora de parar de remar em direções opostas. O Brasil precisa de uma união, de diálogo e de políticas que façam sentido. De soluções que libertem, e não que prendam.

Que tal começarmos a mudar isso nas nossas cidades?
A atitude e o exemplo de cada um possui um poder gigantesco dentro de uma comunidade.


Texto de
Cássio Wilborn